Desde os anos 70, a quantidade de mulheres que programa a sua gravidez para muito mais tarde tem vindo a aumentar, pois o seu papel da sociedade cada vez é mais importante, sendo cada vez mais comum gravidezes apartir dos 35 anos.
Como já foi estudado quanto maior é a idade da mulher, maior é a probabilidade de alterações cromossómicas, principalmente o síndrome de Down (trissomia do cromossoma 21).
A probabilidade de uma mulher de 20 anos ter um bebé com síndrome de Down é de 1 em cada 1.500. Este risco aumenta para 1 em cada 250 nas mulheres de 35 anos, 1 em cada 200 nas de 37 anos, 1 para 75 nas de 41 anos e 1 para 25 nas de 45 anos.
Como vemos, este risco aumenta em mais de 50 vezes, conforme a idade da mulher na gravidez, e sendo assim tenta-se ao máximo diagnosticar precocemente alterações no embrião, realizando-se uma Biopsia Embrionária.
Este procedimento implica a remoção de uma única célula do embrião (biópsia) "in vitro", no seu terceiro dia de desenvolvimento, ou seja quando ele se apresenta com seis a oito células.
A biópsia possibilita análise genética, sem prejudicar o desenvolvimento posterior deste embrião.
Embriões geneticamente alterados não seriam transferidos para o útero materno. Isto permite então o diagnóstico genético antes da implantação no útero materno.
Além do cromossoma 21, os cromossomas 13, 18, 16, 22, X e Y, podem ser investigados, cobrindo mais de 90% das doenças cromossómicas.
O campo da Reprodução Assistida é hoje um dos sectores da medicina que mais avança, devido a novas pesquisas, exigindo dos profissionais uma dedicação exclusiva para que se mantenha sempre actualizado em relação aos avanços científicos e técnicos da área.
Esta é uma área bastante ampla e polémica, fugindo à imaginação o que vai ocorrer dentro de 5 ou 10 anos.