Novas técnicas da Medicina de Reprodução aumentam a probabilidade de gravidez nos casos de infertilidade mais complicados. Em Portugal já é possível fazer fertilização in vitro com óvulos doados.
Se a mulher não tiver ovários ou se os embriões forem de fraca qualidade então a única solução é a doação de ovócitos: uma mulher jovem e saudável doa os seus óvulos, num tratamento de fertilização in vitro, são fertilizados com os espermatozóides do marido da receptora e os embriões são transferidos para ela.
A doação decorre, na maioria das vezes, em anonimato. A clínica garante que a dadora é uma pessoa saudável e faz todos os exames necessários. A dadora, por seu turno, não chega a saber se houve ou não gravidez, apenas que os ovócitos fertilizaram normalmente. Infelizmente não há tantas dadoras como há necessidade.
O tratamento “requer participação, a administração de medicamentos, requer procedimentos que envolvem alguns riscos para a mulher - por outro lado pretendemos que as dadoras façam o tratamento por altruísmo”. Por não ser possível, por rotina, congelar ovócitos para uso posterior, este procedimento requer uma dadora cada vez que existe uma receptora. Nos caso dos homens, o processo é mais simples porque os espermatozóides podem ser congelados e usados quando necessário.
Fonte:http://saude.sapo.pt/artigos/?id=791917